13 de nov. de 2011

Viva sem pensar no passado ou futuro

Osho em uma de suas palestras disse:

“Vivo sem pensar no passado ou no futuro, e descobri que esta é a única maneira de viver.
De outro modo você apenas finge viver, mas não vive.
Você espera viver, mas não vive.
Ou é memória ou imaginação, mas nunca a realidade.”

A existência conhece somente um tempo, o presente.
A linguagem é que cria os três tempos, e com isso cria três mil tensões em sua mente.
A existência conhece somente um tempo, o presente, e de modo nenhum é uma tensão – o presente é completamente relaxante.
Quando você está totalmente aqui, sem ontens puxando-o para trás e sem amanhãs puxando-o para algum lugar, você está relaxado.
Estar completamente no momento é meditação... E então ele é tão belo, tão jovial... Jamais envelhece, jamais vai a lugar algum.
A vida é um fluxo, um movimento, um continuum.
Desfrute esse momento que vem e vai. Não há nada de errado nisso.
Beba nele quanto puder, pois ele é fugaz – portanto, não perca tempo pensando.
Não comece a pensar que ele é fugaz!
Não se importe com o que vai acontecer amanhã, se isso vai ou não estar com você, e não pense nos ontens.
Enquanto durar, esprema todo o seu suco, beba-o completamente.
Então, quem se importa se ele vai embora ou permanece? Se ele permanecer, nós o beberemos. Se ele se for, bom; beberemos algum outro momento.
Perceba... É somente seu passado não vivido que se torna seu fardo psicológico.
Deixe-me repetir: o passado não vivido – aqueles momentos que você poderia viver, mas não viveu, aqueles casos de amor que poderiam ter florescido, mas que se perdeu... Aquelas canções que você poderia ter cantado, mas você ficou preso a algo estúpido e perdeu a canção.
É o passado não vivido que se torna seu fardo psicológico, e ele insiste em ficar mais pesado a cada dia.
Por isso o idoso se torna tão irritado. Não é culpa dele.
E ele não sabe porque está irritado – por que todas  as coisas o irritam, por que está constantemente com raiva, por que não permite a ninguém ficar feliz, por que não pode ver crianças dançando, cantando, pulando, celebrando, por que ele deseja que todos fiquem quietos.
O que aconteceu com ele?
Esse é um fenômeno psicológico simples: toda a sua vida não vivida.
Quando ele vê uma criança dançando, sua criança interna se ressente. Sua criança interna de alguma forma foi impedida de dançar – talvez pelos seus pais, pelos mais velhos, talvez por ela mesma, porque isso era respeitado, honrado.
Essa criança era trazida a seus vizinhos e apresentada: “Olhe para esta criança, tão quieta, tão calma, silenciosa; não perturba, não faz travessuras”.
Seu ego ficou inflado. De qualquer maneira, ela perdeu.
Agora ele não pode tolerar isso, não pode tolerar essa criança.
Na verdade, é sua infância não vivida que começa a se ressentir.
Ela deixou uma ferida
E quantas feridas você está carregando?
Milhares de feridas estão alinhadas, pois pense... Quanto você deixou de viver?

2 comentários:

  1. eu compreendi a mim nesse texto.
    estou em lágrimas.
    eu compreendi porque eu nao usava o facebook como todo mundo. pois um dia ele se tornou mais atrativo que o meu site que ajudava publicitários.
    eu entendi porque eu era bonzinho qdo criança e exigi isso de uma, sem sucesso ne? e me zangava sem em dar conta.
    eu entendi porque eu vivia no passado, e no medo do futuro, parado no presente.

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